Minha Angústia

Uma duvida me persegue e me aperta o peito.
Para onde vou?
Serei grande?
Porque, onde e até quando vou?
Se as tentativas são falhas e pareço igual, sempre igual.
As vezes penso que talvez melhor estivesse se nada fizesse e fosse comum, com atitudes e idéias controladas pela mesmice social, aí quem sabe fosse feliz.
Cada tentativa me deixa mais fraco e me derramo em lágrimas, secas  lágrimas que por dentro consomem tristemente, desejos que por muito tempo vinham a se formar.
Discretamente a Paz me deixa...
 
Partes de mim
 

Quero gritar


Preciso falar, mas estou sem fôlego, ofuscado.

Falar é comum. Não é?
Porem ser comum não basta, eu preciso gritar para que me escutem.
Em pensar que quase consegui, mas até quando vou quase chegar lá, se já fiz tanto me arriscando, me esforçando, produzindo e para que?
Hoje, envolto em desilusões, desacredito, vejo-me calado, brando, silencioso e isso me dói. Seria melhor nem ter dado inicio a essa batalha que só me fere e arruína aos pouco.
Quero gritar enlouquecidamente.
Quero salvar-me desse naufrágio. Mas a esperança me despreza cada vez mais. Estou prestes a desistir.
Ontem forte, hoje fraco, amanhã talvez morto e esquecido.
 

Caos Da Vida

A tempestade amedronta, o mar é monstruoso, meu barco ainda resiste, porem fraco.
Beiro a loucura, estou fraco...
Me encontro perdido, sofrendo em meio a alegria. Falsa alegria.
Quero estar louco, dependente.
Desejo naufragar e morrer.
Deixando para sempre esse caos.
O desgaste é real.
Navego lentamente sem medo,
Nada me assombra. Nem o vento que bate forte contra minha direção, nem as nuvens, tempestuosas nuvens, que impiedosamente escondem as estrelas impedindo-as de me mostrar o caminho. Nem a própria Morte é capaz de me amedrontar...
Pois já não tenho esperança.