E se confunde mais uma vez os
neurônios deste que vos escreve. A amizade que brotara de maneira tão adorável
agora parece se esvair, sucumbe em meio a escuridão da distancia, a sequidão do
silencio e aproxima de mim uma nostalgia soluçante que vem e vai de maneira a
estimular saltos de angustia neste coração amador.
Cri que seriamos para sempre
amigos (ainda persisto), porém não sei se conseguirei sustentar isso por muito
tempo, a fé se perde e quando ela se for o que restará? Houve um período em que
ainda a amava, apesar de não sermos mais amantes, havíamos nos tornado amigos
sinceros, afetuosos e respeitáveis, enfim, estávamos bem. No entanto as coisas
começaram à mudar de rumo, eu mantive a postura e ainda brincava, brigava e
aconselhava como antes, todavia não houve reciprocidade. Logo, em determinado
momento comecei a notar o descaso e pude ver que o que pronunciava era
interpretado de maneira completamente errada, sugerindo até segundas intenções
amorosas, o que de fato não existe e dificilmente existiria, uma vez que este
coração está preenchido desse modo de amor. O amor sentido na pele, que prende
olhos nos olhos e arrepia todo o corpo ao ser tocado pelos lábios de quem ama,
e quem dessa forma amo, com certeza não é ela.
Certamente não compreendo profundamente
todos os motivos, apenas julgo, me julgo, questiono, pergunto e não obtenho
retorno. Será que me precipito em conclusões errôneas? Eis, mais uma pergunta
que anseia por uma resposta. Por enquanto persisto arriscando verbalizar com o
intuito de evitar que nos tornemos ex-amigos.


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